Noronha em Família
Meus amigos sempre se divertiram com nosso espírito aventureiro, outros nunca entenderam como isso foi possível, outros - ainda - sempre nos olharam com um "loucos!" estampado na testa. Mas a verdade é que com mínimo de planejamento e organização, e uma dose de aventura, fica tudo muito fácil.
Para incentivar aqueles que deixaram transparecer uma pontinha de inveja das boas, compartilho algumas dicas da nossa última viagem para Fernando de Noronha para encorajá-los a fazer o mesmo.
Preparativos
Antes de viajar testamos o protetor solar na pele da bebê (60, claro) e o repelente próprio para crianças. Também acostumamos a bebê a passear no canguru, um acessório perfeito para a viagem.
Tomamos o cuidado de levar todos os acessórios necessários, desde fraldas de praia até um kit de remédios. O celular do pediatra estava bem acessível, mas Noronha tem hospital, e alguns remédios você encontra por lá (caros). A ilha já conta, também, com 2 supermercados que vendem fraldas, papinhas e tudo o que você precisar, até brinquedos.
Não fechamos nenhum passeio antecipadamente, deixamos para decidir lá, conforme as crianças se adaptassem. Mas levei meu log Book, e consegui mergulhar.
Escolhemos uma pousada com piscina, caso tivéssemos que ficar por lá, e distrair o pequeno. Mas descobri que a Pousada do Marcílio até parquinho tinha. Da próxima vez, quero ficar lá.
A Viagem
O avião é uma parte bem sossegada da viagem. Se você trabalhar bem esta parte, vai saber transformar até o check-in em algo divertido.
A espera pelo embarque foi uma delicia: cheia de aviões partindo e chegando. Uma diversão para os pequenos. Já a viagem requer mais jogo de cintura e acessórios: DVD portátil, comidinhas, lápis e livrinho de colorir, e muita paciência para ir algumas vezes ao banheiro. Felizmente a segunda perna do vôo, de Recife ou Natal para Noronha, tudo é muito rápido.
A chegada em Noronha é quase uma experiência de alfândega, mas pagando as taxas ambientais antecipadamente pela internet torna tudo mais rápido. Geralmente as bagagens também chegam rapidamente, e os traslados já estão munidos de listas de hóspedes, nos aguardando.
O dia a dia
Para aproveitarmos bem a viagem, planejamos o seguinte esquema:
- acordar bem cedo, tomar um café reforçado e sair para explorar uma determinada praia;
- nos deslocamos com táxis (baratíssimos, era só ligar e em 5 minutos chegavam em qualquer lugar, hora pedíamos buggy, hora carro fechado);
- sempre levávamos mochilas com: papinhas prontas, água, leite em pó (a bebê só mamava no peito), protetor solar, repelente, fralda, saquinhos para o lixo, canga e guarda sol (emprestado da pousada);
- programávamos o retorno por volta do meio dia para a pousada, quando pegávamos uma piscina (enquanto a bebe tomava banho);
- almoçávamos em algum lugar proximo (por isso optamos pelo bairro da Floresta);
- dormíamos por 2 horas até o sol baixar;
- por volta das 15 horas retornávamos para alguma outra praia (de táxi) e curtíamos até o por do sol;
- após uma sessão de banho (levamos uma piscina inflável para a bebê), jantávamos e íamos dormir bem cedo.
Foi a melhor coisa que fizemos. As crianças rapidamente entraram na rotina.
Refeições
Nada de suco ou gelo para evitar disfunções gastrointestinais. Ficamos à base de cerveja e as crianças, água mineral.
Para o pequeno pegávamos arroz, feijão e um peixe ou frango nos restaurantes a quilo. Para nós, restaurantes e pratos mais elaborados (a culinária de lá é ótima). A bebê só mamava no peito.
As noites
Como era de se esperar, os dias estavam bem quentes, cerca de 30 graus à sombra, mas felizmente no quarto tínhamos como aliado o ar condicionado (mesmo as pousadas mais simples, como a nossa, têm ar condicionado). Por causa da bebê, regulávamos a temperatura entre 22 e 24 graus e conseguíamos ter ótimas noites de sono, sem prejudicar a saúde dela.
Passeios
Visitamos a praia do Porto várias vezes, Caieira, Sueste, Cacimba do Padre, Baía Dos Porcos, Boldró, Bode, Cachorro e Conceição.
Fizemos a trilha da Praia do Leão (muito isolada e fechada) e a de Atalaia (1,5 km e cansativa para o pequeno). Atalaia foi a primeira praia em que a Nina entrou, mais cristalina impossível. Anos antes fizéramos o mesmo com o Arthur. Desta vez ele se encantou com os peixes, moréias, tubarões e caranguejos.
Contratamos um passeio de barco que foi perfeito. A bebê só dormiu e o filhote ficou encantado com as paisagens e os golfinhos. Inesquecível.
Eu consegui escapar para um dos melhores mergulhos da minha vida (e foi a terceira viagem para Noronha, em que mergulhei).
As aberturas de ninhos de tartaruga foram espetáculos à parte, fomos ver duas vezes e o filhote se apaixonou.
A visita ao projeto TAMAR também foi ótima. Assistimos aos filminhos, brincamos com as esculturas e adoramos a lojinha.
Saldo final
As crianças adoraram tudo, e como há pouca criança por lá, eles são mimados por onde passam: todos querem ver, tocar, falar, brincar, pegar. O Arthur também fez um amiguinho: o Pauê (assim mesmo). E - mais uma vez - nós tivemos certeza de que fizemos a escolha certa (leia o post sobre "A não viagem dos sonhos").
E você, se animou a encarar a aventura?
Para incentivar aqueles que deixaram transparecer uma pontinha de inveja das boas, compartilho algumas dicas da nossa última viagem para Fernando de Noronha para encorajá-los a fazer o mesmo.
Preparativos
Antes de viajar testamos o protetor solar na pele da bebê (60, claro) e o repelente próprio para crianças. Também acostumamos a bebê a passear no canguru, um acessório perfeito para a viagem.
Tomamos o cuidado de levar todos os acessórios necessários, desde fraldas de praia até um kit de remédios. O celular do pediatra estava bem acessível, mas Noronha tem hospital, e alguns remédios você encontra por lá (caros). A ilha já conta, também, com 2 supermercados que vendem fraldas, papinhas e tudo o que você precisar, até brinquedos.
Não fechamos nenhum passeio antecipadamente, deixamos para decidir lá, conforme as crianças se adaptassem. Mas levei meu log Book, e consegui mergulhar.
Escolhemos uma pousada com piscina, caso tivéssemos que ficar por lá, e distrair o pequeno. Mas descobri que a Pousada do Marcílio até parquinho tinha. Da próxima vez, quero ficar lá.
A Viagem
O avião é uma parte bem sossegada da viagem. Se você trabalhar bem esta parte, vai saber transformar até o check-in em algo divertido.
A espera pelo embarque foi uma delicia: cheia de aviões partindo e chegando. Uma diversão para os pequenos. Já a viagem requer mais jogo de cintura e acessórios: DVD portátil, comidinhas, lápis e livrinho de colorir, e muita paciência para ir algumas vezes ao banheiro. Felizmente a segunda perna do vôo, de Recife ou Natal para Noronha, tudo é muito rápido.
A chegada em Noronha é quase uma experiência de alfândega, mas pagando as taxas ambientais antecipadamente pela internet torna tudo mais rápido. Geralmente as bagagens também chegam rapidamente, e os traslados já estão munidos de listas de hóspedes, nos aguardando.
O dia a dia
Para aproveitarmos bem a viagem, planejamos o seguinte esquema:
- acordar bem cedo, tomar um café reforçado e sair para explorar uma determinada praia;
- nos deslocamos com táxis (baratíssimos, era só ligar e em 5 minutos chegavam em qualquer lugar, hora pedíamos buggy, hora carro fechado);
- sempre levávamos mochilas com: papinhas prontas, água, leite em pó (a bebê só mamava no peito), protetor solar, repelente, fralda, saquinhos para o lixo, canga e guarda sol (emprestado da pousada);
- programávamos o retorno por volta do meio dia para a pousada, quando pegávamos uma piscina (enquanto a bebe tomava banho);
- almoçávamos em algum lugar proximo (por isso optamos pelo bairro da Floresta);
- dormíamos por 2 horas até o sol baixar;
- por volta das 15 horas retornávamos para alguma outra praia (de táxi) e curtíamos até o por do sol;
- após uma sessão de banho (levamos uma piscina inflável para a bebê), jantávamos e íamos dormir bem cedo.
Foi a melhor coisa que fizemos. As crianças rapidamente entraram na rotina.
Refeições
Nada de suco ou gelo para evitar disfunções gastrointestinais. Ficamos à base de cerveja e as crianças, água mineral.
Para o pequeno pegávamos arroz, feijão e um peixe ou frango nos restaurantes a quilo. Para nós, restaurantes e pratos mais elaborados (a culinária de lá é ótima). A bebê só mamava no peito.
As noites
Como era de se esperar, os dias estavam bem quentes, cerca de 30 graus à sombra, mas felizmente no quarto tínhamos como aliado o ar condicionado (mesmo as pousadas mais simples, como a nossa, têm ar condicionado). Por causa da bebê, regulávamos a temperatura entre 22 e 24 graus e conseguíamos ter ótimas noites de sono, sem prejudicar a saúde dela.
Passeios
Visitamos a praia do Porto várias vezes, Caieira, Sueste, Cacimba do Padre, Baía Dos Porcos, Boldró, Bode, Cachorro e Conceição.
Fizemos a trilha da Praia do Leão (muito isolada e fechada) e a de Atalaia (1,5 km e cansativa para o pequeno). Atalaia foi a primeira praia em que a Nina entrou, mais cristalina impossível. Anos antes fizéramos o mesmo com o Arthur. Desta vez ele se encantou com os peixes, moréias, tubarões e caranguejos.
Contratamos um passeio de barco que foi perfeito. A bebê só dormiu e o filhote ficou encantado com as paisagens e os golfinhos. Inesquecível.
Eu consegui escapar para um dos melhores mergulhos da minha vida (e foi a terceira viagem para Noronha, em que mergulhei).
As aberturas de ninhos de tartaruga foram espetáculos à parte, fomos ver duas vezes e o filhote se apaixonou.
A visita ao projeto TAMAR também foi ótima. Assistimos aos filminhos, brincamos com as esculturas e adoramos a lojinha.
Saldo final
As crianças adoraram tudo, e como há pouca criança por lá, eles são mimados por onde passam: todos querem ver, tocar, falar, brincar, pegar. O Arthur também fez um amiguinho: o Pauê (assim mesmo). E - mais uma vez - nós tivemos certeza de que fizemos a escolha certa (leia o post sobre "A não viagem dos sonhos").
E você, se animou a encarar a aventura?
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